09 out A história de superação da Rosangela
Uma mulher vaidosa que passou a ver a vida com outros olhos após o tratamento contra o câncer.
Rosangela Pinheiro Corrêa, 61 anos, moradora de Santa Maria recebeu o diagnóstico de câncer de mama maligno, em março de 2015. A doença lhe tirou uma mama, mas lhe devolveu o amor de sua filha!
Como foi descobrir que estava com câncer?
A princípio demorou a cair à ficha. Eu tinha um caroço, mas não me tocava, meu seio estava crescendo e não doía. Eu tinha feito à mamografia em 2012 e apareceram nódulos, mas negativo para câncer. O que não me fez relaxar e não mostrar o resultado do exame ao médico. Um grande erro meu! No primeiro momento foi à sentença de morte. Pensei que iria morrer! Tanto que quando avistei um carro fúnebre eu pensei que daqui uns tempos seria eu. (rsrsrs)
Qual era a sua expectativa quando você descobriu que estava com câncer?
Sempre tive esperança, pois me achava imortal. Eu estava bem orientada pelo médico. Ele me deixou bem tranquila quanto à doença, quanto ao tratamento e quanto à cura!
Como foi a sua experiência com o tratamento?
Foi tranquila desde a cirurgia até as sessões de quimioterapias. Não senti reação nem mal-estar. Saia das quimioterapias e ia fazer compras. Andava de ônibus sozinha fazia todas minhas coisas sozinha.
O que você acredita ter sido decisivo para você vencer?
A vaidade. Sou uma pessoa muito vaidosa! Depois que tive câncer eu também mudei muito meus conceitos de vida de ser humano. Foi preciso eu ter um câncer para descobrir que eu poderia ser uma pessoa melhor! Eu estava brigada com minha filha há oito anos, tudo por causa de herança. Foi preciso eu ter um câncer para a gente se reencontrar e descobrir quanto tempo nos perdemos na vida.
Quem foi importante no seu tratamento?
Walter, um amigo espirita que me ajudou muito durante o tratamento.
O que você diria para ajudar alguém que descobriu agora que está com câncer?
Não desista nunca, não se desespere e independente da sua religião tenha sempre muita fé em Deus! E nunca se coloque como vítima. Para as mulheres, no momento que sentir qualquer coisa diferente procure imediatamente um médico, porque quanto antes for descoberto maior a chance de cura!
Durante o tratamento teve depressão e, de certa forma, essa depressão atrapalhou meu tratamento.
“Eu perdi uma mama, mas eu ganhei muitas outras coisas”
Rosangela Pinheiro Corrêa
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