08 maio OLARATUMABE (LARTRUVO), terapia combinada em primeira linha que, comprovadamente, aumenta a sobrevida global.
[:pb]A oncologia teve grandes progressos nos últimos anos. Novas drogas e formas de tratamentos têm surgido e proporcionado um aumento significativo da sobrevida global do paciente em tratamento do câncer, e o Olaratumabe (Lartruvo), um anticorpo monoclonal, é uma delas.
Segundo dados de estudos clínicos, in vitro, o Olaratumabe é o primeiro medicamento desenvolvido para tratar pacientes com sarcoma de partes moles em estágio avançado, não passível de tratamento curativo com radioterapia ou cirurgia, e que não foram previamente tratados com antraciclínicos. Ele age como uma espécie de proteína que reconhece e se liga a proteína PDGFR-α1 nas células do sarcoma, bloqueia a ativação do receptor e inibe o crescimento do tumor. O Olaratumabe só pode ser utilizado no hospital, uma vez que precisa ser administrado diretamente na veia.
O sarcoma de partes moles é uma espécie rara de câncer que se desenvolve a partir de tecidos, como músculo, gordura, nervos, tecidos fibrosos, vasos sanguíneos ou tecidos mais profundos da pele. E pode ser encontrado em qualquer parte do corpo, mas a frequência é maior nos membros inferiores e superiores.
As reações adversar relatadas pelos pacientes, durante o estudo, que receberam a combinação de Olaratumabe + Doxorrubicina incluíram: linfopenia, dor de cabeça, náuseas, dor musculoesquelética, mialgia, inflamação da mucosa, estomatite, dor nas costas e nas extremidades. De acordo com o estudo, esta combinação aumentou a sobrevida global em quase um ano quando comparado à Doxorrubicina em monoterapia, reduziu o risco de progressão da doença em 33% comparado à doxorrubicina em moniterapia e o risco de morte em 54%.
No entanto, a medicação é contraindicada para pacientes que tenham histórico de reação de hipersensibilidade grave ao olaratumabe ou a qualquer outro ingrediente usado na formulação. Não foram observadas interações farmacocinéticas entre olaratumabe e doxorrubicina. Também nenhum estudo foi conduzido para investigar possível interação entre Lartruvo e plantas medicinais, álcool, nicotina e exames laboratoriais e não laboratoriais.
Esperamos que estas informações tenham ajudado você a entender melhor os avanços na oncologia. Mas, não fique com dúvidas, a melhor maneira de entender é conversando com seu médico. Aqui na Oncocentro você encontra profissionais qualificados e empenhados para oferecer um atendimento ético e humanizado a todos pacientes e familiares.
Fonte: Lartruvo OLARATUMABE – Eli Lilly
Dr. Carlos Felin – CRM 9751
Médico Oncologista – Diretor Técnico da Oncocentro[:]
Sem comentários