KEYTRUDA é aprovado pela ANVISA para o tratamento do câncer de pulmão de não pequenas células avançado

KEYTRUDA é aprovado pela ANVISA para o tratamento do câncer de pulmão de não pequenas células avançado

[:pb]A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou Keytruda (pembrolizumabe) em combinação com pemetrexede + carboplatina ou cisplatina para o tratamento do câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC), em pacientes que apresentem níveis da expressão de proteína PDL-1 igual ou superior a 50%.


O Keytruda já era indicado para o tratamento do melanoma metastático e câncer de pulmão na segunda linha.  A aprovação foi baseada no resultado do estudo Keynote-189, um estudo randomizado, duplo-cego, de fase III que avaliou pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células, não escamoso metastático, estágio IV sem mutação EGFR ou ALK, que receberam quimioterapia padrão com pemetrexede e carboplatina versos o braço investigacional de pemetrexede, carboplatina e pembrolizumabe.

De acordo com o estudo, o pembrolizumab substituiu a quimioterapia citotóxica como tratamento de primeira escolha. A adição de pembrolizumab à quimioterapia resultou em taxas significativamente mais altas de resposta e maior sobrevida livre de progressão do que a quimioterapia isolada em um estudo de fase II.

Após um acompanhamento médio de 10,5 meses, o estudo mostrou resultados positivos de sobrevida global, sobrevida livre de progressão e taxa de resposta, todos em favor da combinação de quimioterapia e Pembrolizumab.

De modo que, em pacientes com CPNPC não escamoso metastático, não tratados sem mutações e, EGFR ou ALK, a adição de pembrolizumab à quimioterapia padrão de pemetrexedo e um medicamento a base de platina resultou em sobrevida global e sobrevida livre de progressão significativamente mais longa do que a quimioterapia isolada.

Acredito que esse assunto possa lhe interessar: Acesse o link e leia o artigo completo:

https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1801005

 

O câncer de pulmão o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando aumento de 2% por ano na sua incidência mundial. É a neoplasia que mais mata os homens brasileiros. Entre as mulheres do país, só faz menos vítimas fatais do que o tumor de mama.

 

Fontes:

  • MOC
  • Onconews
  • Oncologia Brasil
  • INCA

 

 

Abraço,

Carlos Roberto Felin
Médico Oncologista – Oncocentro[:]

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