22 jan Entenda como funciona: Inibidores do check point imunológico
Estes inibidores do check point imunológico são bem tolerados e os efeitos colaterais são normalmente leves, e podem ocorrer de diferentes maneiras. Neste caso, os efeitos colaterais irão depender da condição de vida saudável, do mesmo, antes do tratamento, do seu tipo de câncer, o quão avançado é o tipo de terapia que o paciente está recendo e a dose.
Teoricamente, os eventos adversos (EAs)s relacionados ao sistema imunológico podem acontecer em qualquer parte do corpo, mas é comum ocorrer na pele e no trato gastrointestinal e no sistema endócrino. Também é importante identificar esses EAs relacionados ao sistema imunológico logo no início, para que possamos intervir rapidamente.
Às vezes, células cancerígenas, utilizam pontos de controle para impedir o ataque do sistema imunológico. As substâncias que são direcionadas para esses pontos de controle são promissoras no combate ao câncer. O Pembrolizumab e Nivolumab são drogas que têm como alvo uma proteína chamada PD-L1, produzida na superfície das células cancerígenas, que as torna invisíveis ao sistema imunológico. A administração destas substâncias é feita por meio de uma pequena infusão intravenosa (IV), menos agressiva que a quimioterapia, e ao entrarem na corrente sanguínea do paciente agem principalmente em receptores, e fazem com que esses mecanismos que a célula neoplásica utiliza para se disfarçar e enganar o sistema imune não funcione mais. Dessa forma, a célula de defesa (linfócitos T) reconhece o inimigo e passa a atacá-lo. Quanto mais diferente é o câncer em relação à célula normal, melhor será o tratamento. No caso do câncer de pulmão, a célula tumoral tem muitas mutações, o que a deixa diferente das células normais do corpo, tornando-se mais fácil para o sistema imunológico identificar essa célula como inimiga.
Por enquanto, a imunoterapia está disponível apenas em instituições privadas, e as medicações estão podem ser encontradas no Sistema Único de Saúde (SUS) quando partem de projetos de pesquisa. Também, há muitas pesquisas sobre biomarcadores para ajudar nós médicos a identificar quem pode ser o melhor candidato a receber a imuniterapia.
Esperamos que estas informações tenham ajudado você a entender melhor o universo da oncologia. Mas, não fique com dúvidas, a melhor maneira de entender é conversando com seu médico. Aqui na Oncocentro você encontra profissionais qualificados e empenhados para oferecer um atendimento ético e humanizado a todos pacientes e familiares.
Fontes:
Sociedade Americana de Oncologia Clínica – ASCO
Oncoguia
onclive.com
Esperamos que estas orientações tenham ajudado você a entender melhor esse assunto tão importante na vida do paciente oncológico.
Mas, não fique com dúvidas, a melhor maneira de entender é conversando com seu médico. Aqui na Oncocentro damos suporte aos pacientes que buscam ter seus direitos assegurados.
Estamos sempre atualizados e fazemos parte da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica) que nos dá todo o suporte necessário.
Dr. Carlos Felin – CRM 9751
Médico Oncologista – Diretor Técnico da Oncocentro
Léia
Postado as 14:53h, 02 marçoInteressante, moro ba Holanda casada com Holandês, junho passado descobrimos que meu marido tinha leucemia aguda, fez 2 seções de quimioterapia, e ?? tds as células cancerígenas sumiu ja passou por 3 controle e td ok! Problema e que a resistência e quase zero e isso e terrível!! Nesse caso esse tratamento nao pode ser usado? Doença e mt complexa e dificil de se entender? ou existe algo que se possa fazer? Pq aqui pra eles só o tempo pode responder lamentável mais e isso, mt obrigada
oncocentro
Postado as 10:59h, 22 marçoOlá. Léia, agradeço seu contato. Cada caso merece uma atenção especial para saber qual o tratamento mais indicado. Sugiro conversar com seu médico e tirar suas dúvidas, nossas publicações servem de alerta sobre a doença e possíveis tratamentos, mas não substituem o atendimento médico. Desejo que seu marido tenha sucesso no tratamento. Forte abraço nosso aqui da Oncocentro Santa Maria,