01 jun Brigatinibe para Câncer de pulmão
Brigatinibe é aprovado pela ANVISA para o tratamento de primeira linha do câncer de pulmão avançado ALK positivo
No dia 17 de maio de 2021 a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso inibidor de tirosina quinase brigatinibe para o tratamento de primeira linha do câncer de pulmão de células não pequenas avançado ALK positivo.
Os dados do estudo ALTA-1L serviram de base para a aprovação. O estudo randomizou 275 pacientes portadores de câncer de pulmão de células não pequenas avançado com rearranjo de ALK para receberem brigatinibe ou crizotinibe como primeira linha de terapia dirigida a alterações no ALK (foi permitida exposição prévia a até 1 linha de quimioterapia sistêmica).
O brigatinibe, um inibidor de linfoma quinase anaplásico de última geração (ALK), demonstrou sobrevida livre de progressão superior (PFS) e melhorou a qualidade de vida relacionada à saúde (QoL) versus crizotinibe em inibidores avançados de ALK virgens de ALK-positivos não pequenos câncer de pulmão de células (NSCLC) na primeira análise provisória (99 eventos; acompanhamento mediano de brigatinibe, 11,0 meses) no estudo aberto de fase III ALTA-1L.
Dentre a população avaliada, um terço dos pacientes (30%) apresentavam metástases no sistema nervoso central (SNC) à randomização, cerca de 13% haviam recebido radioterapia para o SNC, e aproximadamente um quarto dos pacientes (26%) haviam recebido quimioterapia para a doença avançada.
Como resultado, o tratamento com brigatinibe reduziu em 51% o risco de progressão de doença ou morte quando comparado ao uso de crizotinibe, com medianas de 24,0 versus 11,0 meses. A taxa de resposta também foi superior no braço que recebeu brigatinibe, com 56% dos pacientes tratados com brigatinibe mantendo resposta por ao menos 24 meses. Na avaliação dos pacientes com lesões mensuráveis no sistema nervoso central, o uso de brigatinibe novamente foi associado a benefício em taxa de resposta (78% versus 26%), incluindo 28% dos pacientes com respostas completas no braço de brigatinibe.
A duração de resposta no sistema nervoso central foi ≥ 24 meses em 64% dos pacientes tratados com brigatinibe.
Os eventos adversos mais comuns apresentados pelos pacientes do braço brigatinibe foram diarreia, fadiga, náuseas, rash, tosse, mialgia, cefaleia, hipertensão arterial, vômitos e dispneia.
O brigatinibe representa um inibidor de ALK uma vez ao dia com eficácia, tolerabilidade e qualidade de vida superiores ao crizotinibe, tornando-o um tratamento de primeira linha promissor de NSCLC ALK-positivo.
leia o estudo na íntegra: Brigatinibe versus crizotinibe em câncer de pulmão de células não pequenas com inibidor avançado de ALK ingênuo de ALK positivo: segunda análise provisória do ensaio de Fase III ALTA-1L
Fonte: Dr. Daniel Vargas P. de Almeida- via- MOC- Manual de Oncologia Clínica do Brasil-
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