Câncer de pele

Câncer de pele

Câncer de pele: sol é vida, mas exige cuidados rigorosos

O câncer de pele é o mais frequente no Brasil, representando 1/4 de todos os tumores malignos registados. No entanto, a maioria destes diagnósticos não correspondem ao tipo mais grave, o melanoma cutâneo. 

Câncer de pele melanoma
  • Estimativa de novos casos no Brasil: 8.450, sendo 4.200 homens e 4.250 mulheres (2020 – INCA)
  • Número de mortes no Brasil:  1.791, sendo 1.038 homens e 753 mulheres (2018 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM).

Câncer de pele não melanoma

  • Estimativa de novos casos no Brasil: 176.930, sendo 83.770 homens e 93.160 mulheres (2020 – INCA)
  • Número de mortes no Brasil: 2.329, sendo 1.358 homens e 971 mulheres (2018 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM).

Fonte: INCA

 

O câncer de pele se caracteriza pela presença de células que crescem e se multiplicam de uma maneira anormal e descontrolada. É um tipo de câncer cada vez mais frequente e que afeta um grande número de pessoas em todo o mundo. A pele é formada por diversas camadas e, de acordo com a camada acometida por esse crescimento anormal das células, teremos os diferentes tipos de tumor.

Os mais comuns são: Carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma.

É muito importante conhecer mais sobre o câncer de pele, já que é possível preveni-lo e curá-lo quando diagnosticado precocemente.


Carcinoma Basocelular

É o tipo mais benigno, pois sua malignidade é local, com baixo risco de originar metástases. Costuma apresentar, como características, ferida que sangra facilmente, forma secreções e crostas e não cicatriza, após três a quatro semanas. Este é o tipo de câncer de pele mais comum, correspondendo a 65% do total. Incide, principalmente, em adultos com mais de 40 anos. Costuma ocorrer nos 2/3 superiores da face (nariz, testa, pálpebras, bochecha).

Carcinoma Espinocelular

Este tipo de câncer de pele tem um caráter mais invasivo, podendo causar metástases com maior frequência. Pode acometer a pele normal, mas geralmente tem origem em lesões preexistentes como queratoses solares, leucoplasias ou cicatrizes de queimaduras. Pode ser reconhecido por alguns sinais, tais como uma pequena placa vermelha com descamação na superfície ou assemelhar-se a uma verruga ou pinta saliente. Costuma incidir em adultos com mais de 50 anos.

As localizações mais comuns são: lábio inferior, orelhas, face, pescoço, braços, dorsos das mãos, mucosa bucal e genitália externa.

 

Como identificá-los?

  • ASSIMETRIA: Assimétrico Maligno, Simétrico Benigno
  • BORDA: Borda irregular Maligno, Borda regular Benigno
  • COR: Dois ou mais tons Maligno, Tom único Benigno
  • DIMENSÃO: Superior a 6 mm Maligno, Inferir a 6 mm Benigno

Quais seriam fatores de alto risco?

  • História familiar de câncer de pele;
  • Nervo congênito (pinta escura);
  • Nevo displásico (lesões escuras da pele alterações celulares pré-cancerosas);
  • Pessoas com pele e olhos claros;
  • Pessoas que trabalham expostas ao sol, sem proteção adequada;
  • Exposição prolongada e repetida ao sol durante a infância e a adolescência. 

 

O melanoma pode surgir de uma lesão pigmentada ou da pele normal. Caso ocorra a partir da pele normal, sé dá após o aparecimento de uma pinta escura com borda irregulares, acompanhada de coceira e descamação.

Se a lesão já existia, as modificações apresentadas são aumento de tamanho, alteração na cor e na forma, além de que passa a ter bordas irregulares.

Por ser uma doença com sintomas inicialmente tão sutis, o autoexame é de extrema importância. Em frente ao espelho, examine seu corpo de frente, de costas  e em ambos os lados. é importante observar palmas das mãos, plantas dos pés e couro cabeludo. Mediante qualquer alteração, procure um médico.

No Brasil, o câncer de pele afeta cerca de 200 mil pessoas por ano. A proporção aproximada é de 80 casos novos para cada 100 mil homens e de 87 novos casos para cada 100 mil mulheres. O perfil mais afetado é o de pessoas de pele clara acima dos 40 anos. 
Para prevenir, deve-se usar filtro solar corretamente, investir em roupas e acessórios adequados (como óculos, bonés, etc), se expor ao sol com moderação e ficar atento a qualquer sintoma. 
Cuide-se!
Fonte: INCA
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