Perguntas comuns

Perguntas comuns

Qualquer pessoa pode desenvolver o câncer?

Sim, mas a maioria dos casos acontece entre adultos de meia idade ou mais velhos. Outros fatores, além dos genéticos e da idade, também influenciam no desenvolvimento da doença.

Segundo a professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) Mariana Michalowsky, ‘todos nós estamos sujeitos à doença’, mas ela explica que a maior parte dos tumores em adultos se desenvolve por causa dos fatores de risco, como o fumo.

Levantamento do Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta que os fumantes têm uma chance dez vezes maior de desenvolver o câncer de pulmão quando comparados aos que não fumam. E, de acordo com o pesquisador da USP José Alexandre Barbuto, ainda existem outros fatores de risco, como a exposição excessiva ao sol, contato com pesticidas e radiação, por exemplo.

 


Mito ou verdade

Todo tumor é câncer. Mito ou verdade?

É um mito.

Nem todo tumor é câncer. A palavra tumor corresponde ao aumento de volume observado numa parte qualquer do corpo. Quando se dá por crescimento do número de células, é chamada neoplasia, que pode ser benigna ou maligna. Ao contrário do câncer, que é neoplasia maligna, as neoplasias benignas crescem de forma organizada, em geral lentamente, e o tumor apresenta limites bem nítidos. Elas tampouco invadem os tecidos vizinhos ou desenvolvem metástases. O lipoma e o mioma são exemplos de tumores benignos.

 


A mamografia pode prevenir o câncer de mama?

Um estudo recente demonstrou que 30% das mulheres acreditam que a mamografia previne o câncer de mama. Isto é incorreto. A mamografia não previne, mas sim é capaz de detectar o câncer precocemente, antes que ele seja palpável ou se manifeste através de sinais clínicos. A detecção precoce permite que o câncer seja curável em 90% dos casos.

 


Qual o tipo de câncer mais agressivo?

De acordo com a professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) Mariana Michalowsky, a agressividade de um câncer pode se medir de várias formas. ‘Os linfomas de Burkitt, por exemplo, são graves porque crescem muito rapidamente. O tumor de esôfago, porque tem capacidade de invadir localmente. Outros, porque causam metástase. O importante mesmo é fazer o diagnóstico precoce.

Na opinião do pesquisador da USP José Alexandre Barbuto, o câncer que se desenvolve no sistema nervoso central, chamado de glioblastoma, está entre os mais agressivos registrados pela medicina. Tudo porque ele se desenvolve em uma região da cabeça em que não há espaço para que cresça. Outra dificuldade é que este tipo de tumor responde muito mal aos tratamentos convencionais – quimioterapia e radioterapia. A boa notícia é que é raro.

Barbuto também cita o câncer de pâncreas como um dos mais agressivos, também por responder mal ao tratamento convencional. ‘A melhor alternativa para curar é a cirurgia. Mas normalmente quando se percebe o tumor, ele já está em um estágio muito avançado e a cirurgia não resolve mais’. Segundo o especialista, os sintomas demoram muito para aparecer e, quanto mais demorado o diagnóstico, fica mais difícil tratar.


Leia também: Posso me exercitar durante e após o tratamento do câncer?


 

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2 Comentários
  • Elisabete Romanato Rizzato
    Postado as 21:58h, 25 maio Responder

    Boa noite, meu nome Elisabete Romanato Rizzato, tenho 71 anos, faz 20 anos que tenho câncer de pele no nariz, já operei do lado direito, faz 4 anos que saiu do lado esquerdo a ferida seca e volta, faço uso de pomadas, por favor vcs cuidam desse tipo de câncer …
    Obrigado 🙏

    • oncocentro
      Postado as 10:10h, 26 maio Responder

      Olá, Elisabete, agradecemos seu contato. Sim, nossa clínica atende todos casos clínicos de câncer. Primeiramente, você precisa consultar um dermatologista que irá lhe encaminhar para os médicos da oncologia. Estaremos à disposição para lhe atender.

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