04 fev Câncer de pulmão
Câncer de pulmão
Fuja do tabaco e respire vida
O câncer de pulmão é o tipo mais comum de câncer no mundo e, em 90% dos casos, está ligado ao consumo de derivados. No Sul do Brasil, está em segundo lugar entre os homens e, as mulheres, aparece na quarta posição.
- Estimativas de novos casos: 30.200, sendo 17.760 homens e 12.440 mulheres (2020 – INCA);
- Número de mortes: 28.717, sendo 16.371 homens e 12.346 mulheres (2018 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM).
Fonte: INCA- Estimativa 2020
O que é?
É uma doença altamente letal, normalmente só detectada em casos já avançados, pois seus sintomas inicialmente não aparecem. Os sintomas mais comuns são tosse e sangramento pelas vias respiratórias. Nos fumantes, o ritmo da tosse já existente é alterado e surgem crises em horários entes incomuns. A pneumonia com repetição também pode representar a manifestação de um câncer de pulmão.
Como identifica-lo?
A melhor maneira é através de raio-X do tórax complementado por tomografia computadorizada. Além disso, deve ser realizada uma broncospia (endoscopia respiratória) para avaliar a árvore traqueobrônquica e, eventualmente, permitir a biópsia.
Quais seriam os fatores de alto risco?
O consumo rotineiro do tabaco e de seus derivados é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Comparados com os não-fumantes, os tabagistas apresentam de 20 a 30 vezes mais chances de desenvolver câncer de pulmão. Outros fatores: poluição do ar, radiação, história de tuberculose, infecções pulmonares de repetição, deficiência e excesso de vitamina A.
Cuidados extras para a prevenção.
Não fumar é a primeira providência a ser tomada. Também é preciso evitar a exposição a certos agentes químicos (como arsênio, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila, gás de mostarda e éter de clorometil), principalmente em ambientes ocupacionais.
Além disso, manter elevado consumo de frutas e verduras, praticar atividades físicas e ter uma vida equilibrada são conselhos sempre importantes.
Leia também: Novidade no tratamento de leucemia
Fonte: Instituto Nacional do Câncer- INCA
Esperamos que estas orientações tenham ajudado você a entender melhor esse assunto tão importante na vida do paciente oncológico.
Os textos publicados em nosso Blog têm caráter informativo e suas informações não substituem a consulta com especialistas.
Para mais informações sobre o tema, entre em contato com um médico e tire suas dúvidas.
Dr. Carlos Felin – CRM 9751
Médico Oncologista – Diretor Técnico da Oncocentro
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