8 de abril

8 de abril

8 de abril: Dia Mundial de Combate ao Câncer

Câncer no Brasil

Segundo estimativas do INCA 2020-2022, são esperados cerca de 625 mil casos novos de câncer (450 mil, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma).

O câncer de pele não melanoma será o mais incidente (177 mil), seguido pelos cânceres de:

  • Mama e próstata (66 mil cada)
  • Cólon e reto (41 mil)
  • Pulmão (30 mil)
  • Estômago (21 mil)

Os tipos de câncer mais frequentes em homens, à exceção do câncer de pele não melanoma, serão:

  • Próstata (29,2%)
  • Cólon e reto (9,1%)
  • Pulmão (7,9%)
  • Estômago (5,9%)
  • Cavidade oral (5,0%)

Nas mulheres, os tipos de câncer mais frequentes à exceção do câncer de pele não melanoma, serão:

  • Cânceres de mama (29,7%)
  • Cólon e reto (9,2%)
  • Colo do útero (7,4%)
  • Pulmão (5,6%)
  • Tireoide (5,4%)

O câncer de pele não melanoma representará 27,1% de todos os casos de câncer em homens e 29,5% em mulheres.

 

As taxas de incidência ajustadas por idade:

À exceção do câncer de pele não melanoma, tanto em homens (215,86/100 mil) quanto para mulheres (145,00/100 mil) são consideradas intermediárias e compatíveis com as apresentadas para países em desenvolvimento.

Os cânceres de próstata e mama feminina apresentaram as maiores taxas ajustadas para todas as Regiões geográficas do país e sua magnitude é cerca de duas a três vezes maior que a segunda mais frequente, exceto na Região Norte onde as taxas ajustadas para mama e colo do útero são muito próximas.

A incidência por Região geográfica:

  • Região Sudeste (60%)
  • Regiões Nordeste (27,8%)
  • Sul (23,4%)

 

Regiões do Brasil

Nas Regiões Sul e Sudeste, o padrão da incidência mostra que predominam os cânceres de:

  • Próstata
  • Mama feminina
  • Pulmão
  • Intestino

A Região Centro-Oeste:

 

  • Câncer do colo do útero
  • Câncer de Estômago

 

Nas Regiões Norte e Nordeste:

 

  • Câncer do colo do útero
  • Câncer de estômago
  • Cânceres de próstata
  • Câncer de mama feminina

A Região Norte é a única do país onde as taxas de câncer de mama e colo do útero se equivalem entre as mulheres.

 

Por ser uma doença complexa, existe uma disseminação enorme de conceitos equivocados sobre a doença. Entre os grandes motos criados em torno do câncer, existem quatro deles que foram selecionados como os principais por atrapalhar o tratamento, a prevenção e o diagnóstico precoce da doença.

MITO 1: NÃO É NCESSARIO FALAR SOBRE CÂNCER

Realidade: Apesar do câncer ser um tópico difícil de abordar, em particular em algumas culturas e condições, afrontar a doença abertamente pode melhorar os resultados a nível individual, comunitário e de políticas públicas.

MITO 2: NÃO HÁ SINAIS OU SINTOMAS DE CÂNCER

Realidade: Para muitos tipos de canceres, há sinais e sintomas de alerta e os benefícios de um diagnóstico precoce são indiscutíveis.

MITO 3: NÃO HÁ NADA QUE EU POSSA FAZER SOBRE CÂNCER

Realidade: Há muito o que fazer a nível individual, comunitário e político e, com a estratégia correta, um terço dos cânceres mais comuns podem ser prevenidos.

MITO 4: EU NÃO TENHO DIREITO A TRATAMENTO DE CÂNCER

Realidade: Todos tem o direto a acesso a tratamentos efetivos contra o câncer e igualdade de condições, sem sofrer dificuldades.

Fonte: Instituto Nacional do Câncer – INCA

 

 

» Leia também: Serviço de Enfermagem Oncológica

 

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Esperamos que estas orientações tenham ajudado você a entender melhor esse assunto tão importante na vida do paciente oncológico.

Os textos publicados em nosso Blog têm caráter informativo e suas informações não substituem a consulta com especialistas.

Para mais informações sobre o tema, entre em contato com um médico e tire suas dúvidas.

Dr. Carlos Felin – CRM 9751

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