18 jul Vamos falar de Sarcoma
Outra campanha que ganha força durante o mês de julho é a de conscientização sobre o sarcoma. O nome se refere a um grupo de tumores raros que podem atingir quase qualquer parte do corpo. Isso porque se desenvolve a partir de tecidos que ficam entre a pele e órgãos internos. Os dois tipos mais comuns são os dos ossos e das partes moles (músculos, cartilagens, tendões, células de gordura e nervos periféricos), sendo que este último possui mais de 50 subtipos.
Os sarcomas de partes moles, por exemplo, ocorrem com mais frequência nos braços ou pernas. No entanto, os sintomas apresentados dependem do tipo e da localização do tumor. Um lipossarcoma (com origem em células de gordura) de coxa, por exemplo, produz um aumento do volume da coxa que pode provocar dor.
Os sarcomas de partes moles são mais comuns em crianças e adultos. Já os sarcomas ósseos podem afetar crianças, adolescentes e adultos jovens.
Como não há uma causa aparente ou um padrão de manifestação, não é possível prevenir o sarcoma. Por isso, campanhas para disseminação de informações e busca por orientações são muito importantes. O diagnóstico precoce é o que poderá definir o sucesso do tratamento.
COMO IDENTIFICAR UM SARCOMA?
Sarcoma é um tipo de câncer que se origina nos tecidos conjuntivos do organismo. Os dois tipos principais são os ósseos e os de partes moles.
Os sintomas variam de acordo com o tipo de sarcoma e o órgão afetado.
Em geral, não há sinais na fase inicial da doença.
Quando o tumor se desenvolve, é possível perceber o aumento no volume do membro afetado ou de uma parte dele. A dor surge quando o tumor cresce muito e pressiona os nervos, causando dificuldades motoras.
O surgimento e o crescimento de nódulos em qualquer parte do corpo; dor abdominal que aumenta de intensidade progressivamente; sangue nas fezes ou vômitos; e fezes escuras. Nos sarcomas uterinos, podem ocorrer sangramentos, corrimentos e dor pélvica.
Não se sabe exatamente a causa da maioria dos casos de sarcoma de partes moles. Porém, alguns fatores estão associados a um maior risco de desenvolver a doença. Um deles é a exposição a radiações ionizantes, em especial pacientes que fizeram radioterapia.
Danos no sistema linfático, causados por remoção dos gânglios ou radioterapia, e a exposição a produtos químicos tóxicos também estão relacionados a uma maior probabilidade de desenvolver sarcomas.
Evitar a exposição a radiação e produtos químicos e procurar o médico sempre que surgir qualquer lesão, nódulo ou inchaço sem causa aparente, porque o diagnóstico precoce ajuda a impedir o avanço do sarcoma.
Essa informação foi útil pra você? Então compartilhe com quem você ama!
Leia também: Julho Amarelo
Sem comentários