12 fev Ciclos da quimioterapia
A quimioterapia pode ser feita com a aplicação de um ou mais quimioterápicos. O uso de drogas isoladas (monoquimioterapia) mostrou-se ineficaz em induzir respostas completas ou parciais significativas, na maioria dos tumores, sendo atualmente de uso muito restrito.
A poliquimioterapia é de eficácia comprovada e tem como objetivos atingir populações celulares em diferentes fases do ciclo celular, utilizar a ação sinérgica das drogas, diminuir o desenvolvimento de resistência às drogas e promover maior resposta por dose administrada. A quimioterapia pode ser utilizada em combinação com a cirurgia e a radioterapia.
Os quimioterápicos não atuam exclusivamente sobre as células tumorais. As estruturas normais que se renovam constantemente, como a medula óssea, os pelos e a mucosa do tubo digestivo, são também atingidas pela ação dos quimioterápicos.
No entanto, como as células normais apresentam um tempo de recuperação previsível, ao contrário das células anaplásicas ou mutadas do câncer, a quimioterapia é aplicada em ciclos periódicos que visam contemplar a recuperação das células normais sem a recuperação das células anaplásicas. Por isso, o intervalo de tempo entre os ciclos de quimioterapia.
Os ciclos são o intervalo entre aplicações
Por exemplo: em ciclos de alguns tratamentos são aplicadas quimioterapias em um dia só, e a cada 21 dias é repetido. O dia da 1° aplicação é o dia 1 do 1° ciclo. O dia posterior é o dia 2 do 1° ciclo e assim sucessivamente até chegar ao dia 21 do 1° ciclo. O dia subsequente é o dia da 2° aplicação, sendo então o dia 1 do 2° ciclo. Assim ocorre até terminar o número de ciclos programado por seu médico.
Fonte: INCA
Esperamos que estas orientações tenham ajudado você a entender melhor esse assunto tão importante na vida do paciente oncológico.
Mas, não fique com dúvidas, a melhor maneira de entender é conversando com seu médico. Aqui na Oncocentro damos suporte aos pacientes que buscam ter seus direitos assegurados.
Estamos sempre atualizados e fazemos parte da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica) que nos dá todo o suporte necessário.
Dr. Carlos Felin – CRM 9751
Médico Oncologista – Diretor Técnico da Oncocentro
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