Terapia-alvo molecular no câncer

Terapia-alvo molecular no câncer

Neste início de século, os avanços tecnológicos sinalizam possibilidades de tratamentos personalizados para diversos tumores. A técnica de imunohistoquímica torna possível identificar moléculas alvo para tratamentos individualizados, beneficiando pacientes, como o HER-2 no câncer de mama e atualmente também no câncer gástrico, o CD 20 no Linfoma não-Hodgkin, o EGFR e VEGFR em diversos tipos de tumores, como neoplasias de pulmão e cólon.

Na área da Oncogenética, há uma vasta variedade de testes que buscam alterações gênicas, como a pesquisa para o gene K-RAS no câncer de cólon metastático e de cabeça e pescoço e para o gene B-RAF em melanoma metastático. Estes testes vem auxiliando na caracterização da doença e do perfil genético de cada paciente, delineando assim a linha de tratamento.

Aqui na Oncocentro, atendemos a região centro do estado desde 1993, buscamos cumprir nossa missão; que prima pela excelência no atendimento ao paciente, tendo como foco principal a sua reabilitação e qualidade de vida, mantendo constante aperfeiçoamento de nossa equipe, oferecemos sem custos para os pacientes, o encaminhamento destes exames através de parcerias com laboratórios. Esta ferramenta vem possibilitando um diagnóstico genético preciso, com aumento das alternativas terapêuticas, introduzindo novas drogas alvo-específicas, com menores efeitos colaterais e maior resposta ao tratamento. Casos de tumores que anteriormente estavam fadados à má evolução tornam-se tratáveis.

Atualmente, na clínica as pesquisas mais frequentes são:

  • HER-2 positivo 3+ : identifica resposta à droga Trastuzumabe, utilizada em câncer de mama e mais atualmente também em câncer gástrico.
  • Caso positivo 2+: confirmar com teste FISH
  • CD 20: identifica resposta à droga Rituximabe, utilizada em Linfoma não-Hodgkin
  • EGFR, quando mutado: identifica resposta à droga Gefitinibe e Erlotinibe, utilizada em câncer de pulmão não pequenas células localmente avançado ou metastático.
  • K-RAS, quando selvagem: identifica resposta às drogas Cetuximabe ou Panitumumabe, utilizadas câncer de cólon metastático e Cetuximabe, utilizado também em câncer de cabeça e pescoço.
  • B-RAF, quando mutado: identifica resposta à droga Vemurafenibe, utilizada em melanoma metastático.

Alguns destes testes são realizados em laboratórios credenciados no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Tais avanços na área da pesquisa oncológica, nos remetem a um futuro de grandes revoluções na oncologia, quando possivelmente será identificado, para cada tumor, a alteração genética que o originou, conseguindo desta forma evoluir para um quadro de regressão da doença bem como para uma possível cura.

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