Câncer de estômago: cuidar do que você come é cuidar de você. Previna-se!

Câncer de estômago: cuidar do que você come é cuidar de você. Previna-se!

O Câncer de estômago, também chamado  câncer gástrico, tem maior incidência entre homens, por volta dos 70 anos. Na região Sul do Brasil, aprece em quarto lugar entre os homens e entre as mulheres, em quinto.

No mundo, a incidência de câncer de estômago é a quarta mais comum e é o segundo tipo de câncer que mais mata. 

  • Estimativa de novos casos: 10.790, sendo 8.240 homens e 2.550 mulheres (2018 – INCA).
  • Número de mortes: 8.402, sendo 6.525 homens e 1.876 mulheres (2015 – Atlas de Mortalidade por Câncer).

 

Fonte: Instituto Nacional de Câncer-  Estimativa 2018
Incidência de Câncer no Brasil- www.inca.gov.br

 

O  que é?

O câncer de estômago é a doença em que células malignas são encontradas nos tecidos do estômago. Os tumores do câncer de estômago se apresentam, predominantemente, sob a forma de três tipos histológicos: o adenocarcinoma, responsável por 95% dos tumores gástricos, o linfoma, diagnosticado em cerca de 3% dos casos, e o leiomiossarcoma. 

Detecção precoce. Como fazer?

É bastante difícil de ser realizada, pois os sintomas são muito vagos e não específicos. No entanto, é importante dar atenção a desconforto abdominal persistente, sensação de plenitude gástrica, vômitos, náuseas, perda de peso sem causa aparente, anorexia e fadiga: nestes casos, procure um médico especialista.

Atualmente são utilizados dois exames na detecção deste tipo de câncer: a endoscopia digestiva alta, que é o método mais eficiente, e o exame radiológico contrastado do estômago.

 

Quais seriam fatores de alto risco?

Algumas doenças pré-existentes podem ter forte associação com esse tipo de tumor, como anemia perniciosa, lesões pré-cancerosas e infecções pela bactéria Helicobacter Pylori, presente nos alimentos e água potável. Estima-se que ele habite o estômago de cerca de 70% da população no Brasil, porém somente indivíduos predispostos geneticamente são capazes de hospedar a bactéria e serem afetados. O tratamento com antimicrobianos contra a bactéria é efetivo em 98% do casos. Além de pessoas com histórico familiar de câncer gástrico, parentes próximos já diagnosticados com câncer de estômago também representam alto risco. Escassez de carne, peixe, vitamina A, vitamina C e excesso de alimentos defumados, enlatados, com corantes ou conservados em sal representam um risco extra para este tipo de câncer.

 

Cuidados  extras para a prevenção.

Uma dieta balanceada, rica em vegetais crus, frutas cítricas e fibras, desde a infância, são um ótimo meio de prevenção. Além disso, vitamina C e betacaroteno, encontrados em frutas e verduras frescas, agem como protetores naturais contra o câncer de estômago. Não fumar evitar bebidas alcoólicas também são atitudes importantes.

 

 

Esperamos que estas orientações tenham ajudado você a entender melhor esse assunto tão importante na vida do paciente oncológico.

Mas, não fique com dúvidas, a melhor maneira de entender é conversando com seu médico. Aqui na Oncocentro damos suporte aos pacientes que buscam ter seus direitos assegurados.

Estamos sempre atualizados e fazemos parte da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica) que nos dá todo o suporte necessário.

Dr. Carlos Felin – CRM 9751
Médico Oncologista – Diretor Técnico da Oncocentro

 

 

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