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Mito. Mesmo o câncer causado por vírus não é contagioso, ou seja, não passa de uma pessoa para a outra por contágio como ocorre com resfriados, por exemplo. No entanto, alguns vírus oncogênicos, isto é, capazes de produzir câncer, podem ser transmitidos através do contato sexual, de transfusões de sangue ou de seringas contaminadas utilizadas para injetar drogas.
Mito. Há várias causas para o câncer, sobretudo tabagismo, consumo exagerado de álcool, maus hábitos alimentares, sedentarismo que são os principais responsáveis pelos casos de câncer.
Mito. Em geral, o câncer não é hereditário. Há apenas alguns raros casos que são herdados, tal como o retinoblastoma, um tipo de câncer de olhos que ocorre em crianças. Entretanto, existem alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais sensíveis à ação de carcinógenos, isto é, agentes que provocam o desenvolvimento de um câncer ou tumor maligno no organismo, o que explica por que algumas delas desenvolvem câncer e outras não, quando expostas a um mesmo carcinógeno ambiental. Mas, repetimos: o câncer não é comprovadamente hereditário.
Mito. Qualquer pessoa pode ter câncer de pele, no entanto aquelas com maior concentração de melanina na pele, como as pessoas afrodescendentes, apresentam menor incidência de tumores de pele. Embora seja raro, podem ter câncer de pele, principalmente na palma das mãos ou na planta dos pés. Por isso, todos devem proteger-se do sol usando chapéus e filtros solares adequados.
Verdade. Os efeitos nocivos do sol são cumulativos, por isso é comum que o câncer de pele e suas lesões apareçam após os 40 anos.
Mito. Tanto os cigarros como os charutos e fumo para cachimbos consistem em folhas de tabaco secas, além de outras substâncias. Dentre aquelas já identificadas no tabaco e na sua fumaça, 43 são comprovadamente cancerígenas. Como há mais fumantes de cigarros do que de charutos e cachimbos, a ocorrência de câncer por cigarro é maior, no entanto charutos e cachimbos são igualmente perigosos.
Mito. O hábito de fumar é a principal causa do câncer de pulmão, laringe, faringe, cavidade oral e esôfago. Também contribui para o surgimento do câncer de bexiga, pâncreas, útero, rim e estômago, além de algumas formas de leucemia.
Verdade. Com a destruição da camada de ozônio, os raios UV-B e UV-C aumentam sobre a Terra. Os raios UV-B estão diretamente relacionados ao surgimento do câncer de pele e os raios UV-C são potencialmente mais carcinogênicos do que os UV-B.
Mito. De forma alguma. Esse é um boato que circula na Internet, mas nada tem de verdadeira. Na axila nem existem células mamárias. Não existem pesquisas ou estudos que demonstrem haver qualquer ligação entre as duas coisas. O que pode acontecer é o entupimento de algumas glândulas sudoríparas, mas isso não afeta a mama.
Mito. A batida pode formar um caroço, que, em exames rotineiros, se assemelha a um câncer, mas é benigno. Outra coisa comum é que, a partir do choque, a preocupação da pessoa aumente e, através do toque mais frequente ou outro exame, ela descobre um nódulo que já estava presente em seu corpo.
Mito. Nem todos os filtros solares oferecem proteção completa para os raios UV-B e UV-A. Como eles disfarçam os sinais de excesso de exposição ao sol, as pessoas não veem as queimaduras e continuam se expondo. O problema é que radiações como as infravermelhas não são bloqueadas pelos filtros solares.
Mito. O autoexame da tireoide é muito importante para detectar nódulos precocemente. No entanto, localizar um nódulo na tireoide não significa que você esteja com câncer. Procure seu médico que irá solicitar exames para verificar a importância do nódulo encontrado. A maioria dos caroços encontrados na tireoide é benigna.
Mito. Todas as pessoas que têm alguma alteração na atividade da tireoide devem consultar um médico e realizar os exames para verificar a causa desta alteração. Nesta avaliação, a ultrassonografia pode detectar um nódulo. E muitos nódulos da tireoide são benignos.
Mito. Estudos indicam que o fato de ter um ou vários nódulos não influencia na gravidade da doença. É importante lembrar também que nódulo nem sempre é câncer.
Verdade. Embora a medicina indique, sempre, o tratamento individualizado e cada paciente responda de uma maneira particular às terapias, o câncer é curável, desde que diagnosticado precocemente e acompanhado corretamente.
Mito. Não há nenhuma comprovação científica de que radiação de celulares, micro-ondas, aviões possa causar tumores. Telefones celulares emitem doses pequenas de radiação eletromagnética. Até o momento, os estudos feitos para determinar a relação dessa radiação com o aparecimento de câncer não mostraram nenhuma evidência de que isso ocorra, mas o assunto permanece “em aberto” e mais pesquisas são necessárias para se chegar a uma conclusão. Convém ressaltar que radioatividade em altas concentrações representa riscos para desenvolver um câncer.
Mito. Normalmente, se você fizer o autoexame todos os meses e visitar seu médico anualmente, uma mamografia por ano é suficiente. Nem o autoexame, nem o exame médico, nem a mamografia são eficientes sozinhos. Alguns cânceres de mama são detectados apenas com a mamografia. Outros são detectados apenas com exame médico, por esta razão, a American Cancer Society (ACS) recomenda a mamografia, junto com o autoexame e o exame físico feito por um profissional de saúde.
Mito. As micro-ondas não tornam o alimento radioativo, nem apresentam risco de exposição à radiação desde que usadas de acordo com as instruções. A exposição a altas doses de radiação por micro-ondas pode ocasionar queimaduras ou cataratas nos olhos, mas a pequena quantidade que pode vazar de um forno caseiro não causa problemas.
Mito. O toque retal não afeta o desempenho sexual de quem é submetido ao exame. Se a doença for descoberta ainda no início, o tratamento não influenciará a atividade sexual do paciente. Portanto não haverá riscos de perda de apetite ou desempenho sexual.
Mito. O toque retal não afeta o desempenho sexual de quem é submetido ao exame. Se a doença for descoberta ainda no início, o tratamento não influenciará a atividade sexual do paciente. Portanto não haverá riscos de perda de apetite ou desempenho sexual.
Mito. Imaginar que uma vida sexual mais ou menos ativa influencia a ocorrência da doença. Especialistas afirmam que não há relação alguma entre a frequência sexual e o surgimento de câncer. Mas sim em relação ás relações sexuais com múltiplos parceiros e sem proteção de preservativos.