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A Oncologia é a especialidade médica que estuda os tumores, que podem ser benignos ou malignos. A palavra Oncologia tem origem grega: “oykos” = volume, tumor e é um ramo da patologia que estuda as neoplasias. Os tumores podem estar localizados ou invadir outros tecidos, podendo disseminar-se por todo o corpo.
A Oncologia está voltada para a forma como o câncer se desenvolve no organismo e qual é o tratamento mais adequado para cada caso. A Oncologia é também chamada de Cancerologia no Brasil. A Oncologia, nos últimos anos, tornou-se uma disciplina complexa e interessante e conta com o auxílio de outras especialidades, como cirurgia, pediatria, patologia, radiologia, psiquiatria e outras. Portanto, na Oncologia atual é de suma importância o tratamento multidisciplinar, envolvendo médicos (oncologistas, cirurgiões, radiologistas, radioterapêuticas, patologistas…), enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, farmacêuticos e muitos outros profissionais, devido à enorme complexidade da doença e suas diferentes abordagens terapêuticas porque cada tipo de câncer tem seu tratamento específico: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e outras inúmeras possibilidades. Muitas vezes é necessária a combinação de vários tratamentos.
O tratamento oncológico é sempre muito individualizado e é importante observar as necessidades e possibilidades terapêuticas de cada paciente com câncer. Pode ter intenção curativa ou paliativa (alívio dos sintomas objetivando uma melhora da sobrevida e da qualidade de vida).
O oncologista é o médico clínico especializado no tratamento do câncer, sobretudo para prescrever tratamentos de quimioterapia, hormonioterapia, imunoterapia e anticorpos monoclonais.
Como já dissemos, o primeiro objetivo visa a curar os pacientes para devolver-lhes um lugar na sociedade. Um bom tratamento deve ser indicado para todos os tipos de câncer, mesmo para aqueles em que a chance de cura é pequena. Requer esperança e determinação para que as dificuldades e perigos sejam derrotados e os insucessos que por vezes ocorrem sejam encarados de modo mais objetivo. Caso a cura não seja possível, cabe ao médico oncologista apontar ao paciente com câncer um segundo objetivo, que seria uma satisfatória remissão da doença, fazendo com que o paciente fique bem consigo mesmo pelo maior tempo possível, longe de efeitos do câncer e de hospitalizações. Quando a chance de remissão é remota, o objetivo passa a ser controlar a doença e seus sintomas com o uso adequado de terapêutica paliativa.
O objetivo maior é melhorar a qualidade de vida do paciente e não apenas prolongar uma vida sofrida. O médico deve ajudar o paciente a manter a sua dignidade, entender sua fraqueza e evitar sentimento de frustração. É importante que o médico tenha condições de desenvolver o bom julgamento para o interesse do próprio paciente. Com bom-senso e sensibilidade esses objetivos se tornam atingíveis.