21 jan LINFOMA
Previna-se. Sua imunidade agradece!
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), há mais de vinte tipos diferentes de linfomas não-Hodgkin. Este, entre os linfomas, é o tipo mais incidente na infância. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o linfoma não-Hodgkin ocupa a décima posição em incidência na região Sul, em homens, e a décima segunda posição, em mulheres.
LINFOMA DE HODGKIN
- Estimativa de novos casos: 2.640, sendo 1.590 homens e 1.050 mulheres (2020 – INCA).
- Número de mortes: 562, sendo 324 homens e 237 mulheres (2015 – SIM).
LINFOMA NÃO HODGKIN
- Estimativa de novos casos: 12.030, sendo 6.580 homens e 5.450 mulheres (2020 – INCA).
- Número de mortes: 4.394, 2.434 sendo homens e 1.960 mulheres (2015 – Atlas de Mortalidade por Câncer)
O QUE É?
Essa forma de câncer se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático, que produzem as células responsáveis pela imunidade e vasos que as conduzem pelo corpo. O sistema linfático faz parte da defesa natural do organismo contra infecções. É composto por inúmeros gânglios linfáticos, estes situados no pescoço, axilas e virilhas. Existem vários subtipos de linfoma, muitos oncologistas agrupam os tipos de linfoma de acordo com a velocidade de crescimento e progressão da doença.
Os mais comuns são o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin. Pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas a maior incidência do linfoma é em adultos jovens, entre 25 e 30 anos. A maioria dos pacientes com linfoma pode ser curada com tratamento adequado. Por razões ainda desconhecidas, o número de casos duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos.
COMO IDENTIFICÁ-LO?
O linfoma pode surgir em qualquer parte do corpo e os sintomas dependem da sua localização. Caso se desenvolva em linfonodos superficiais do pescoço, axilas e virilhas, formam-se ínguas indolores nesses locais. Se a doença ocorre na região do tórax, tosse, falta de ar e dor torácica podem se manifestar. Quando se apresenta na pele e no abdômen, os sintomas são sensação de estomago cheio e distensão abdominal.
Outros sinais de alerta são febre, fadiga, sudorese noturna, perda de peso sem motivo aparente e coceira na pele.
QUAIS SERIAM FATORES DE ALTO RISCO?
Estão mais suscetíveis a desenvolver a doença aquelas pessoas com sistema imune comprometido, como consequência de doenças genéticas hereditárias, infecção pelo HIV e uso de drogas imunossupressoras e membros de famílias nas quais uma ou mais pessoas tiveram diagnóstico da doença. Pessoas em exposição química, incluindo pesticidas, solventes, fertilizantes, herbicidas e inseticidas têm sido relacionadas ao surgimento de linfomas em estudos com agricultores e/ou expostos a altas doses de radiação.
Pacientes portadores dos vírus Epstein-Barr, HTLVI e da bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras gástricas), têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma.
COMO PREVENIR:
Linfoma não Hodgkin
- Assim como em outras formas de câncer, dietas ricas em verduras e frutas podem ter efeito protetor contra o linfoma não-Hodgkin. A melhor forma para prevenção desse câncer, no que diz respeito às exposições químicas potencialmente carcinogênicas é a eliminação desses fatores dos ambientes de trabalho, por meio da substituição por produtos menos nocivos ou de menor risco. Na impossibilidade, redução gradativa e contínua das mesmas substâncias, incorporação de novas tecnologias; monitoramento ambiental cuidadoso e redução da jornada de trabalho.
Linfoma de Hodgkin
- Não há uma forma efetiva de prevenção para o linfoma de Hodgkin.
CUIDADOS EXTRAS PARA A PREVENÇÃO
Assim como em outras formas de câncer, dietas ricas em verduras e frutas podem ter efeito protetor contra linfomas.
leia também: Câncer de Esôfago
Fonte: Instituto Nacional de Câncer- Estimativa 2018- Incidência de Câncer no Brasil– www.inca.gov.br
Esperamos que estas orientações tenham ajudado você a entender melhor esse assunto tão importante na vida do paciente oncológico.
Mas, não fique com dúvidas, a melhor maneira de entender é conversando com seu médico. Aqui na Oncocentro damos suporte aos pacientes que buscam ter seus direitos assegurados.
Estamos sempre atualizados e fazemos parte da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica) que nos dá todo o suporte necessário.
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