Vacina contra a Covid-19

Vacina contra a Covid-19

Confira as principais dúvidas sobre a vacinação contra a Covid-19 de pacientes com câncer e as respostas da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA):

Devo me vacinar?

Sim, na maioria dos casos, a recomendação é de vacinar-se.

Posso tomar a vacina antes da quimioterapia? E durante?

Como cada caso é único e particular, é essencial conversar com seu médico a respeito. No entanto, não há contraindicações para a vacina da Covid-19 antes ou durante o tratamento de quimioterapia. Caso esteja concluindo o protocolo e for aceitável em sua região, é indicado que pacientes aguardem três semanas após a última a quimioterapia.

Se eu estiver usando tamoxifeno, posso fazer a vacina?

Sim, pode. Não há contraindicações para a vacina durante o uso do tamoxifeno ou outros inibidores de hormônios, medicamentos que inibem o crescimento do tumor em casos de câncer de mama. É importante salientar que a conversa com seu médico antes é essencial, pois cada paciente possui necessidades diferentes e específicas.

A radioterapia me impede de tomar a vacina?

O tratamento com radioterapia não impede a realização da vacina contra a Covid-19.

Há diferenças nas vacinas, com relação às pacientes com câncer?

Não há contraindicação para as vacinas disponíveis hoje, as quais são feitas por uso do vírus inativado, fragmentos do vírus, RNA mensageiro e/ou veículo adenovírus.

Se tomar a vacina, devo continuar usando a máscara facial?

Com certeza, a máscara continua sendo necessária mesmo depois da vacinação, para pacientes com ou sem câncer.

Devo esperar a segunda dose da vacina para fazer a quimioterapia?

Não, os tratamentos de quimioterapia permanecem ocorrendo após a primeira dose da vacina contra a Covid-19.

Pacientes com câncer são considerados parte do grupo prioritário para a vacinação?

O Plano Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde não contempla pacientes oncológicos como prioritários. Porém, o Comitê Científico-Técnico da FEMAMA entende que deveria haver prioridade para pacientes com câncer em tratamentos imunossupressores, não se enquadrando pacientes com histórico de câncer que não estão em tratamento e não têm câncer ativo.

A vacina pode aumentar as complicações da imunoterapia contra o câncer?

Hoje, não há evidências de que a imunoterapia contra o câncer aumente as complicações de qualquer administração anterior de vacina viral. Assim como em outras infecções virais, as vacinas de vírus vivo ou atenuado são contraindicadas para pacientes oncológicos. Vacinas recombinantes inativadas, subunidades proteicas e de ácido nucleico, como DNA ou RNA, podem ser administradas com segurança.

 

Matéria publicada pela FEMAMA em 20.01.2021

 

 

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